FILMES: Agarra-te à vida, não ao cabelo

Olá Margheritas!

Hoje o post é sobre um dos filmes que vi recentemente na Netflix: Agarra-te à vida, não ao cabelo.

"Depois de sofrer um contratempo amoroso, uma publicitária embarca numa viagem de autodescoberta que começa com uma drástica mudança de penteado."

Sabem quando estão com vontade de ver um filme que vos ensine alguma coisa? Um filme com uma lição de vida que vos faça pensar e refletir? O "Agarra-te à vida, não ao cabelo" foi o filme que escolhi. Não vi trailer, nem li sinopse. Simplesmente carreguei no play. Inicialmente, pensei que o filme fosse sobre uma mulher que tivesse cancro, e admito que quando dei conta que era sobre algo totalmente diferente fiquei um bocadinho desiludida. Ainda assim, vi o filme até ao fim e adorei a lição passada. Completamente a minha cara. 

É sobre uma mulher negra que sempre sofreu uma enorme pressão por parte da mãe relativamente ao cabelo! Tinha de estar sempre esticado, sempre arranjado e era impensável ter o cabelo no seu estado natural. Assim sendo, o cabelo sempre foi o seu foco principal, a sua grande preocupação. No entanto, chegou o dia em que a vida dela deu uma reviravolta e decide rapar o cabelo. Assim. Sem mais nem menos. Após isso há toda uma história, experiências de vida e lições que são transmitidas a quem está deste lado!
É um filme que retrata a pressão que milhares de mulheres sentem todos os dias quanto à sua imagem perante a sociedade. As mulheres tornam-se algo que não são. Seguem os padrões da sociedade para serem aceites, para estarem integradas, para serem "normais". E isso está tão errado! Vamos ser verdadeiras com nós mesmas. Acreditar em nós e no nosso potencial, e lembrar que nunca vamos conseguir agradar toda gente. A sociedade não dita as regras, nem as normas. São as nossas diferenças que nos tornam únicas e só temos de agradecer e tirar proveito delas!
Um filme que mostra que a mulher tem de lutar mais que o homem pelo trabalho. Tem de provar mais. Infelizmente, vai de encontro à atualidade e isso é tão errado! Gostava que homens vissem este filme e tentassem perceber o lado do sexo feminino, aquilo que sentimos e vivemos, em parte, por culpa da sociedade.
O que tirei do filme? Que devemos seguir o nosso coração e a nossa intuição. Devemos acreditar em nós e acima de tudo aceitar aquilo que somos, quer físico como psicológico. E nunca desistir de passar a nossa mensagem da forma mais verdadeira possível!
Podem perceber que adorei o filme, e aconselho vivamente! O único defeito a meu ver foi o final, não achei grande piada, mas o filme compensa!
Já viram o filme? Qual é a vossa opinião?
Espero que tenham gostado do post e que vos tenha despertado a curiosidade!

Um beijinho Margheritas!